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domingo, 31 de agosto de 2014

Pneumonia Infantil.

Meu filho está com febre e muita tosse. Pode ser pneumonia?

Pneumonia é um termo genérico para infecções pulmonares, que podem ser causadas por vários tipos de agentes, como vírus e bactérias. Os principais sintomas são febre e tosse, bem parecidos com os da gripe, por isso o diagnóstico pode ser difícil. 

Se seu filho estava resfriado ou gripado e piorou depois de alguns dias, ou se parece não melhorar nunca, mesmo depois de duas semanas, procure o médico. 

Como a pneumonia é diagnosticada?

Existem dois tipos principais de pneumonia, a viral e a bacteriana. A pneumonia viral normalmente começa como um resfriado, e vai piorando aos poucos. A criança pode ter febre acima de 38,5 graus, tosse que não melhora, além de respiração rápida e curta. 

O início da pneumonia bacteriana tem um começo mais repentino. Os sintomas aparecem de uma hora para outra: febre alta, acima de 39 graus, respiração curta e ofegante e tosse. A perda de apetite e a falta de energia também são marcas registradas da pneumonia, mas é sinal de alerta o fato de a criança continuar prostrada e inerte mesmo depois de controlada a febre. 

O médico vai auscultar os pulmões da criança com o estetoscópio. Quando há pneumonia, surgem sons anormais na respiração. Caso haja suspeita de pneumonia, seu filho terá de fazer uma radiografia de tórax para obter uma imagem dos pulmões. 

Talvez o médico peça também outros exames, como um hemograma (exame de sangue) e coletas de amostras do nariz ou da garganta, para tentar identificar se a causa da infecção é viral ou bacteriana. Pode ser que o médico prefira fazer esses exames no hospital, porque os resultados já saem na hora. 

Às vezes a pneumonia pode ser atípica, ou seja, aparecer sem tosse, por exemplo, ou com uma tosse seca, sem catarro -- ou até sem febre. Esse tipo de pneumonia pode causar pequenas epidemias familiares ou na escola, e costuma ser causado por vírus ou bactérias mais incomuns, como a clamídia e o micoplasma. Nesses casos, a melhora demora mais para acontecer que no caso da pneumonia bacteriana mais comum. 

Há crianças que reclamam de dor na barriga quando estão com pneumonia, o que pode causar confusão no diagnóstico, e até desconfiança de apendicite. A dor abdominal pode ser causada por infecções nas regiões mais inferiores do pulmão, quando a pleura (camada que cobre o pulmão) é atingida. 

Sempre que seu filho apresentar febre e mal-estar por mais de dois dias, contate o pediatra para ver se não é o caso de um exame mais detalhado. 

Qual é o tratamento?

O tratamento vai depender do tipo de pneumonia, do estado geral da criança e da idade dela. A pneumonia viral, assim como todas as outras infecções provocadas por vírus, não responde a antibióticos. O tratamento, nesse caso, pode se limitar a repouso, administração de líquidos, remédios para a febre e eventuais inalações, para facilitar a respiração. 

Caso a criança esteja muito fraca, os médicos podem preferir que ela fique no hospital, onde receberá líquidos pela veia e poderá respirar com a ajuda de uma máscara com oxigênio. Existem também tratamentos de fisioterapia respiratória que podem ser benéficos. 

Quando a pneumonia é causada por bactéria, a criança tem de tomar antibióticos. Dependendo da gravidade, os antibióticos podem ser dados em casa, por via oral, ou no hospital, pela veia. Os outros tratamentos (inalação, oxigênio, fisioterapia respiratória e medicamentos para aliviar os sintomas) também são usados de acordo com o estado geral da criança. 

O câncer infantil.


O câncer infantil corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. Os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são as leucemias (que afeta os glóbulos brancos), os do sistema nervoso central e linfomas (sistema linfático). 

Também acometem crianças e adolescentes o neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso periférico, frequentemente de localização abdominal), tumor de Wilms (tipo de tumor renal), retinoblastoma (afeta a retina, fundo do olho), tumor germinativo (das células que vão dar origem aos ovários ou aos testículos), osteossarcoma (tumor ósseo) e sarcomas (tumores de partes moles). 

Assim como em países desenvolvidos, no Brasil, o câncer já representa a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, para todas as regiões. 

Nas últimas quatro décadas, o progresso no tratamento do câncer na infância e na adolescência foi extremamente significativo. Hoje, em torno de 70% das crianças e adolescentes acometidos de câncer podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados. A maioria deles terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado. 

FONTE:  INCA/CÂNCER/TIPO/INFANTIL

sábado, 30 de agosto de 2014

Curiosidades sobre a Pediatria.

PEDIATRA

Profissional responsável pelo bem estar e o tratamento de moléstias em crianças e adolescentes

O QUE É?

O pediatra é o médico especializado na assistência a crianças e adolescentes, seja no aspecto preventivo ou curativo. O pediatra realiza consultas de rotina e acompanha o crescimento, mede e pesa a criança, para comparar com exames anteriores, além de prevenir e tratar as possíveis enfermidades. É o pediatra que orienta e aconselha a mãe desde o nascimento do bebê, e acompanha seu desenvolvimento. Esse profissional tem a responsabilidade de auxiliar os pais na formação da criança, pois é nessa fase que o ser humano se constitui, tanto fisicamente quanto biologicamente. Também é de responsabilidade do pediatra garantir o bem estar e a saúde da criança, visando a prevenção de doenças em seu diagnóstico rápido.

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS NECESSÁRIAS?

Para ser um pediatra, além de todo o conhecimento adquirido na faculdade de medicina, também é necessário que o profissional entenda de psicologia, principalmente a infantil, para assim se integrar cada vez mais a dinâmica familiar. Além disso, outras características interessantes são:
gosto pela medicina e pelas ciências biológica
gosto por crianças
capacidade de observação
capacidade de organização
responsabilidade
metodologia
facilidade para lidar com as pessoas
pró-atividade
dinâmica
interesse pelos sistemas do corpo humano
discrição
autocontrole

QUAL A FORMAÇÃO NECESSÁRIA?

Para ser um pediatra é necessário possuir diploma de curso superior em Medicina, com duração média de seis anos, e posterior especialização (equivalente a pós-graduação) ou residência na área de Pediatria de alguma instituição de saúde,  cuja admissão é feita mediante concurso ou prova/seleção, com duração mínima de 2 anos, sendo o terceiro ano opcional em algumas instituições, para a pediatria geral. Para subespecialidades, são necessários mais 1 ou 2 anos (até 3 ou 4 dependendo no que o médico quer se especializar). Para a Residência Médica há exigência de carga horária obrigatória de 60 horas/semana, pondendo ou não contar com bolsa-auxílio, já saindo da residência como pediatra. Para os que fizerem pós-graduação, com carga-horária reduzida, sem bolsa, fora do vínculo de Residência Médica, o profissional deve prestar prova de título ao final do curso, na SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), para então poder denominar-se pediatra. É imprescindível que o curso escolhido seja de qualidade e reconhecido pelo MEC (Ministério de Educação e Cultura). O curso de Medicina engloba matérias como: anatomia e fisiologia dos diferentes sistemas do corpo humano, biologia, bioquímica, biologia molecular, genética, patologia, medicina preventiva, farmacologia, epidemiologia, psicologia médica, ente muitas outras matérias que tratam de todos os sistemas do corpo e especializações da medicina. É importante que o profissional se atualize constantemente por meio de cursos, palestras e workshops, para se manter sempre informado sobre novos métodos e técnicas de tratamentos e diagnóstico.

PRINCIPAIS ATIVIDADES

realizar consultas com os pais e a criança
orientar os pais sobre a importância da consulta periódica com o pediatra, da amamentação, da alimentação adequada e informar sobre as fragilidades infantis e sobre a formação física, biológica e mental durante a infância
fazer perguntas sobre a história familiar
pesquisar os hábitos e condições de vida da criança
acompanhar o crescimento, medindo peso e atura e comparando com os exames anteriores e com a média normal para a idade
examinar o funcionamento dos sistemas infantis
verificar queixas
diagnosticar possíveis moléstias
solicitar exames detalhados
receitar o tratamento adequado em cada caso
acompanhar o tratamento, verificando melhora do quadro clínico e mudanças necessárias no método de tratamento
acompanhar tratamentos mais específicos com outros médicos
acompanhar a imunização (vacinação)
acompanhar a amamentação
orientar a mãe durante o desmame da criança, informar a alimentação adequada em cada época da vida da criança
tirar as dúvidas dos pais quanto ao desenvolvimento normal da criança

ÁREAS DE ATUAÇÃO E ESPECIALIDADES

O pediatra trabalha sempre com crianças, na área clínica ou hospitalar, seja da rede pública ou privada. Esse profissional pode trabalhar de duas formas:
na puericultura: é a área voltada a prevenção e acompanhamento do desenvolvimento de todos os sistemas. Estima-se que, atualmente, 40% do trabalho clínico do médico se dirige a puericultura, e o maior objetivo atual é, com o aumento cada vez maior da expectativa média de vida, é a prevenção de doenças crônicas nos adultos e idosos. Para tal o profissional observa e tenta eliminar os hábitos nocivos, para evitar doenças como obesidade, diabetes, hipertensão, aterosclerose, etc.
na área curativa: essa área é responsável por administrar as técnicas de tratamento às mais diversas patologias e pesquisar métodos que ajudem na rapidez do diagnóstico. Esse tipo de pediatria é a que trata das moléstias da criança ou adolescente.

MERCADO DE TRABALHO

O mercado de trabalho para o profissional da saúde sempre é amplo. A precariedade da saúde pública faz com que haja constante necessidade de profissionais para servir a população. A rede particular também demanda muitos profissionais, pois o tratamento da criança é muito importante na sua formação física, biológica e mental. ONGs (Organizações Não Governamentais) também contratam profissionais para realizar trabalhos sociais na área. O importante para se destacar no mercado é a constante atualização por meio de cursos, pois a área da saúde apresenta grande campo de trabalho e especializações sempre são um diferencial.

CURIOSIDADES

História da Pediatria Até o século XIX, a capacidade de resolução das moléstias da medicina ainda era muito baixa, e a mortalidade infantil muito alta, pois as condições de higiene, saúde e diagnóstico eram precárias. A partir do final do século XIX, foram sendo criadas cada vez mais especializações dentro da medicina, como exemplo da pediatria. O reconhecimento e a institucionalização dessa especialidade foram difíceis, pois muitos não compreendiam a diferenciação da medicina voltada ao adulto e da medicina voltada a criança. O argumento utilizado foi o da necessidade de uma semiologia e uma terapêutica que enfatizasse as características e fragilidades das crianças. Nas grandes cidades brasileiras começaram a se formar agrupamentos de pediatras interessados no crescimento da profissão. A sociedade de pediatria do Rio de Janeiro foi fundada em 1910 e possuía apenas 67 sócios. A partir daí a profissão cresceu e só em 1951 a sociedade se nacionalizou e passou a ser chamada de Sociedade Brasileira de Pediatria.

ONDE ACHAR MAIS INFORMAÇÕES?

Sociedade Brasileira de Pediatria
Sociedade de Pediatria de São Paulo
 
 
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VIII Mutirão Nacional de Cirurgia da Criança em números

O mutirão 2014 da Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica (CIPE) para atendimento cirúrgico ambulatorial a crianças e adolescentes em todo o país teve importante adesão. Só para citar alguns exemplos, cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília realizaram cerca de 70 cirurgias de baixa complexidade, com rápida alta hospitalar. Confira, a seguir, os números finais.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Sobre o Vírus Ebola.

Ebola

Se contraído, o Ebola é uma das doenças mais mortais que existem. É um vírus altamente infeccioso que pode matar mais de 90% das pessoas que o contraem, causando pânico nas populações infectadas.
A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) tratou centenas de pessoas com a doença e ajudou a conter inúmeras epidemias ameaçadoras.
 
“Eu estava coletando amostras de sangue de pacientes. Nós não tínhamos equipamentos de proteção suficientes e eu desenvolvi os mesmo sintomas”, diz Kiiza Isaac, um enfermeiro ugandense. “No dia 19 de novembro de 2007, recebi a confirmação do laboratório. Eu havia contraído Ebola”.
 
Fatos
A primeira vez que o vírus Ebola surgiu foi em 1976, em surtos simultâneos em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na República Democrática do Congo, em uma região situada próximo do Rio Ebola, que dá nome à doença.
Morcegos frutívoros são considerados os hospedeiros naturais do vírus Ebola. A taxa de fatalidade do vírus varia entre 25 e 90%, dependendo da cepa.
 
“MSF foi para Bundibugyo e administrou um centro de tratamento. Muitos pacientes receberam cuidados. Graças a Deus, eu sobrevivi. Depois da minha recuperação, me juntei a MSF”, conta Kiiza.
Estima-se que, até janeiro de 2013, mais de 1.800 casos de Ebola tenham sido diagnosticados e quase 1.300 mortes registradas.
 
 (hoje República Democrática do Congo), em 1976. Dos 318 casos, 280 pessoas morreram rapidamente. No mesmo ano, 284 pessoas no Sudão também foram infectadas com o vírus e 156 morreram.
 
Há cinco espécies do vírus Ebola: Bundibugyo, Costa do Marfim, Reston, Sudão e Zaire, nomes dados a partir dos locais de seus locais de origem. Quatro dessas cinco cepas causaram a doença em humanos. Mesmo que o vírus Reston possa infectar humanos, nenhuma enfermidade ou morte foi relatada.
 
MSF tratou centenas de pessoas afetadas pelo Ebola em Uganda, no Congo, na República Democrática do Congo, no Sudão, no Gabão e na Guiné. Em 2007, MSF conteve completamente uma epidemia de Ebola em Uganda.
 
O que causa o Ebola?
O Ebola pode ser contraído tanto de humanos como de animais. O vírus é transmitido por meio do contato com 

Ebola

Se contraído, o Ebola é uma das doenças mais mortais que existem. É um vírus altamente infeccioso que pode matar mais de 90% das pessoas que o contraem, causando pânico nas populações infectadas.
A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) tratou centenas de pessoas com a doença e ajudou a conter inúmeras epidemias ameaçadoras.
 
“Eu estava coletando amostras de sangue de pacientes. Nós não tínhamos equipamentos de proteção suficientes e eu desenvolvi os mesmo sintomas”, diz Kiiza Isaac, um enfermeiro ugandense. “No dia 19 de novembro de 2007, recebi a confirmação do laboratório. Eu havia contraído Ebola”.
 
Fatos
A primeira vez que o vírus Ebola surgiu foi em 1976, em surtos simultâneos em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na República Democrática do Congo, em uma região situada próximo do Rio Ebola, que dá nome à doença.
Morcegos frutívoros são considerados os hospedeiros naturais do vírus Ebola. A taxa de fatalidade do vírus varia entre 25 e 90%, dependendo da cepa.
 
“MSF foi para Bundibugyo e administrou um centro de tratamento. Muitos pacientes receberam cuidados. Graças a Deus, eu sobrevivi. Depois da minha recuperação, me juntei a MSF”, conta Kiiza.
Estima-se que, até janeiro de 2013, mais de 1.800 casos de Ebola tenham sido diagnosticados e quase 1.300 mortes registradas.
 
Primeiramente, o vírus Ebola foi associado a um surto de 318 casos de uma doença hemorrágica no Zaire (hoje República Democrática do Congo), em 1976. Dos 318 casos, 280 pessoas morreram rapidamente. No mesmo ano, 284 pessoas no Sudão também foram infectadas com o vírus e 156 morreram.
 
Há cinco espécies do vírus Ebola: Bundibugyo, Costa do Marfim, Reston, Sudão e Zaire, nomes dados a partir dos locais de seus locais de origem. Quatro dessas cinco cepas causaram a doença em humanos. Mesmo que o vírus Reston possa infectar humanos, nenhuma enfermidade ou morte foi relatada.
 
MSF tratou centenas de pessoas afetadas pelo Ebola em Uganda, no Congo, na República Democrática do Congo, no Sudão, no Gabão e na Guiné. Em 2007, MSF conteve completamente uma epidemia de Ebola em Uganda.
 
O que causa o Ebola?
O Ebola pode ser contraído tanto de humanos como de animais. O vírus é transmitido por meio do contato com sangue, secreções ou outros fluídos corporais.
 
Agentes de saúde frequentemente são infectados enquanto tratam pacientes com Ebola. Isso pode ocorrer devido ao contato sem o uso de luvas, máscaras ou óculos de proteção apropriados.
 
Em algumas áreas da África, a infecção foi documentada por meio do contato com chimpanzés, gorilas, morcegos frutívoros, macacos, antílopes selvagens e porcos-espinhos contaminados encontrados mortos ou doentes na floresta tropical.
 
Enterros onde as pessoas têm contato direto com o falecido também podem transmitir o vírus, enquanto a transmissão por meio de sêmen infectado pode ocorrer até sete semanas após a recuperação clínica.
Ainda não há tratamento ou vacina para o Ebola.
 
Sintomas
No início, os sintomas não são específicos, o que dificulta o diagnóstico.
A doença é frequentemente caracterizada pelo início repentino de febre, fraqueza, dor muscular, dores de cabeça e inflamação na garganta. Isso é seguido por vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas funções hepáticas e renais e, em alguns casos, sangramento interno e externo.
 
Os sintomas podem aparecer de dois a 21 dias após a exposição ao vírus. Alguns pacientes podem ainda apresentar erupções cutâneas, olhos avermelhados, soluços, dores no peito e dificuldade para respirar e engolir.
 
Diagnóstico
Diagnosticar o Ebola é difícil porque os primeiros sintomas, como olhos avermelhados e erupções cutâneas, são comuns.
 
Infecções por Ebola só podem ser diagnosticadas definitivamente em laboratório, após a realização de cinco diferentes testes.
 
Esses testes são de grande risco biológico e devem ser conduzidos sob condições de máxima contenção. O número de transmissões de humano para humano ocorreu devido à falta de vestimentas de proteção.
 
“Agentes de saúde estão, particularmente, suscetíveis a contraírem o vírus, então, durante o tratamento dos pacientes, uma das nossas principais prioridades é treinar a equipe de saúde para reduzir o risco de contaminação pela doença enquanto estão cuidando de pessoas infectadas”, afirma Henry Gray, coordenador de emergência de MSF durante um surto de Ebola em Uganda em 2012.
 
“Nós temos que adotar procedimentos de segurança extremamente rigorosos para garantir que nenhum agente de saúde seja exposto ao vírus, seja por meio de material contaminado por pacientes ou lixo médico infectado com Ebola”.
 
Tratamento
Ainda não há tratamento ou vacina específicos para o Ebola.
 
O tratamento padrão para a doença limita-se à terapia de apoio, que consiste em hidratar o paciente, manter seus níveis de oxigênio e pressão sanguínea e tratar quaisquer infecções. Apesar das dificuldades para diagnosticar o Ebola nos estágios iniciais da doença, aqueles que apresentam os sintomas devem ser isolados e os profissionais de saúde pública notificados. A terapia de apoio pode continuar, desde que sejam utilizadas as vestimentas de proteção apropriadas até que amostras do paciente sejam testadas para confirmar a infecção.
MSF conteve um surto de Ebola em Uganda em 2012, instalando uma área de controle entorno do centro de tratamento.
 
O fim de um surto de Ebola apenas é declarado oficialmente após o término de 42 dias sem nenhum novo caso confirmado.
 
Esta página foi atualizada em março de 2013.sangue, secreções ou outros fluídos corporais.
 
Agentes de saúde frequentemente são infectados enquanto tratam pacientes com Ebola. Isso pode ocorrer devido ao contato sem o uso de luvas, máscaras ou óculos de proteção apropriados.
 
Em algumas áreas da África, a infecção foi documentada por meio do contato com chimpanzés, gorilas, morcegos frutívoros, macacos, antílopes selvagens e porcos-espinhos contaminados encontrados mortos ou doentes na floresta tropical.
 
Enterros onde as pessoas têm contato direto com o falecido também podem transmitir o vírus, enquanto a transmissão por meio de sêmen infectado pode ocorrer até sete semanas após a recuperação clínica.
Ainda não há tratamento ou vacina para o Ebola.
 
Sintomas
No início, os sintomas não são específicos, o que dificulta o diagnóstico.
A doença é frequentemente caracterizada pelo início repentino de febre, fraqueza, dor muscular, dores de cabeça e inflamação na garganta. Isso é seguido por vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas funções hepáticas e renais e, em alguns casos, sangramento interno e externo.
 
Os sintomas podem aparecer de dois a 21 dias após a exposição ao vírus. Alguns pacientes podem ainda apresentar erupções cutâneas, olhos avermelhados, soluços, dores no peito e dificuldade para respirar e engolir.
 
Diagnóstico
Diagnosticar o Ebola é difícil porque os primeiros sintomas, como olhos avermelhados e erupções cutâneas, são comuns.
 
Infecções por Ebola só podem ser diagnosticadas definitivamente em laboratório, após a realização de cinco diferentes testes.
 
Esses testes são de grande risco biológico e devem ser conduzidos sob condições de máxima contenção. O número de transmissões de humano para humano ocorreu devido à falta de vestimentas de proteção.
 
“Agentes de saúde estão, particularmente, suscetíveis a contraírem o vírus, então, durante o tratamento dos pacientes, uma das nossas principais prioridades é treinar a equipe de saúde para reduzir o risco de contaminação pela doença enquanto estão cuidando de pessoas infectadas”, afirma Henry Gray, coordenador de emergência de MSF durante um surto de Ebola em Uganda em 2012.
 
“Nós temos que adotar procedimentos de segurança extremamente rigorosos para garantir que nenhum agente de saúde seja exposto ao vírus, seja por meio de material contaminado por pacientes ou lixo médico infectado com Ebola”.
 
Tratamento
Ainda não há tratamento ou vacina específicos para o Ebola.
 
O tratamento padrão para a doença limita-se à terapia de apoio, que consiste em hidratar o paciente, manter seus níveis de oxigênio e pressão sanguínea e tratar quaisquer infecções. Apesar das dificuldades para diagnosticar o Ebola nos estágios iniciais da doença, aqueles que apresentam os sintomas devem ser isolados e os profissionais de saúde pública notificados. A terapia de apoio pode continuar, desde que sejam utilizadas as vestimentas de proteção apropriadas até que amostras do paciente sejam testadas para confirmar a infecção.
MSF conteve um surto de Ebola em Uganda em 2012, instalando uma área de controle entorno do centro de tratamento.
 
O fim de um surto de Ebola apenas é declarado oficialmente após o término de 42 dias sem nenhum novo caso confirmado.
 
Esta página foi atualizada em março de 2013.

Ebola

Se contraído, o Ebola é uma das doenças mais mortais que existem. É um vírus altamente infeccioso que pode matar mais de 90% das pessoas que o contraem, causando pânico nas populações infectadas.
A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) tratou centenas de pessoas com a doença e ajudou a conter inúmeras epidemias ameaçadoras.
 
“Eu estava coletando amostras de sangue de pacientes. Nós não tínhamos equipamentos de proteção suficientes e eu desenvolvi os mesmo sintomas”, diz Kiiza Isaac, um enfermeiro ugandense. “No dia 19 de novembro de 2007, recebi a confirmação do laboratório. Eu havia contraído Ebola”.
 
Fatos
A primeira vez que o vírus Ebola surgiu foi em 1976, em surtos simultâneos em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na República Democrática do Congo, em uma região situada próximo do Rio Ebola, que dá nome à doença.
Morcegos frutívoros são considerados os hospedeiros naturais do vírus Ebola. A taxa de fatalidade do vírus varia entre 25 e 90%, dependendo da cepa.
 
“MSF foi para Bundibugyo e administrou um centro de tratamento. Muitos pacientes receberam cuidados. Graças a Deus, eu sobrevivi. Depois da minha recuperação, me juntei a MSF”, conta Kiiza.
Estima-se que, até janeiro de 2013, mais de 1.800 casos de Ebola tenham sido diagnosticados e quase 1.300 mortes registradas.
 
Primeiramente, o vírus Ebola foi associado a um surto de 318 casos de uma doença hemorrágica no Zaire (hoje República Democrática do Congo), em 1976. Dos 318 casos, 280 pessoas morreram rapidamente. No mesmo ano, 284 pessoas no Sudão também foram infectadas com o vírus e 156 morreram.
 
Há cinco espécies do vírus Ebola: Bundibugyo, Costa do Marfim, Reston, Sudão e Zaire, nomes dados a partir dos locais de seus locais de origem. Quatro dessas cinco cepas causaram a doença em humanos. Mesmo que o vírus Reston possa infectar humanos, nenhuma enfermidade ou morte foi relatada.
 
MSF tratou centenas de pessoas afetadas pelo Ebola em Uganda, no Congo, na República Democrática do Congo, no Sudão, no Gabão e na Guiné. Em 2007, MSF conteve completamente uma epidemia de Ebola em Uganda.
 
O que causa o Ebola?
O Ebola pode ser contraído tanto de humanos como de animais. O vírus é transmitido por meio do contato com sangue, secreções ou outros fluídos corporais.
 
Agentes de saúde frequentemente são infectados enquanto tratam pacientes com Ebola. Isso pode ocorrer devido ao contato sem o uso de luvas, máscaras ou óculos de proteção apropriados.
 
Em algumas áreas da África, a infecção foi documentada por meio do contato com chimpanzés, gorilas, morcegos frutívoros, macacos, antílopes selvagens e porcos-espinhos contaminados encontrados mortos ou doentes na floresta tropical.
 
Enterros onde as pessoas têm contato direto com o falecido também podem transmitir o vírus, enquanto a transmissão por meio de sêmen infectado pode ocorrer até sete semanas após a recuperação clínica.
Ainda não há tratamento ou vacina para o Ebola.
 
Sintomas
No início, os sintomas não são específicos, o que dificulta o diagnóstico.
A doença é frequentemente caracterizada pelo início repentino de febre, fraqueza, dor muscular, dores de cabeça e inflamação na garganta. Isso é seguido por vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas funções hepáticas e renais e, em alguns casos, sangramento interno e externo.
 
Os sintomas podem aparecer de dois a 21 dias após a exposição ao vírus. Alguns pacientes podem ainda apresentar erupções cutâneas, olhos avermelhados, soluços, dores no peito e dificuldade para respirar e engolir.
 
Diagnóstico
Diagnosticar o Ebola é difícil porque os primeiros sintomas, como olhos avermelhados e erupções cutâneas, são comuns.
 
Infecções por Ebola só podem ser diagnosticadas definitivamente em laboratório, após a realização de cinco diferentes testes.
 
Esses testes são de grande risco biológico e devem ser conduzidos sob condições de máxima contenção. O número de transmissões de humano para humano ocorreu devido à falta de vestimentas de proteção.
 
“Agentes de saúde estão, particularmente, suscetíveis a contraírem o vírus, então, durante o tratamento dos pacientes, uma das nossas principais prioridades é treinar a equipe de saúde para reduzir o risco de contaminação pela doença enquanto estão cuidando de pessoas infectadas”, afirma Henry Gray, coordenador de emergência de MSF durante um surto de Ebola em Uganda em 2012.
 
“Nós temos que adotar procedimentos de segurança extremamente rigorosos para garantir que nenhum agente de saúde seja exposto ao vírus, seja por meio de material contaminado por pacientes ou lixo médico infectado com Ebola”.
 
Tratamento
Ainda não há tratamento ou vacina específicos para o Ebola.
 
O tratamento padrão para a doença limita-se à terapia de apoio, que consiste em hidratar o paciente, manter seus níveis de oxigênio e pressão sanguínea e tratar quaisquer infecções. Apesar das dificuldades para diagnosticar o Ebola nos estágios iniciais da doença, aqueles que apresentam os sintomas devem ser isolados e os profissionais de saúde pública notificados. A terapia de apoio pode continuar, desde que sejam utilizadas as vestimentas de proteção apropriadas até que amostras do paciente sejam testadas para confirmar a infecção.
MSF conteve um surto de Ebola em Uganda em 2012, instalando uma área de controle entorno do centro de tratamento.
 
O fim de um surto de Ebola apenas é declarado oficialmente após o término de 42 dias sem nenhum novo caso confirmado.
 
Esta página foi atualizada em março de 2013.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Símbolo da Medicina.

Oi,gente. Espero que gostem!! 

O Caduceu de Mercúrio é o símbolo da Medicina, aparentemente singelo e simples que apresenta duas serpentes entrelaçadas em torno de um centro de topo alado, mitologicamente seguro por Mercúrio, mensageiro dos deuses do Olimpo.

    Existe bastante confusão em relação ao uso do caduceu como símbolo da medicina. Na mitologia grega é empunhado por Asclépius (Esculápio para os romanos), deus da medicina, mas diferente do caduceu de Mercúrio egípcio, representado por um bastão semelhante à clava e com uma única serpente enroscada em torno. A serpente também era mantida no templo dedicado ao deus, e acreditava-se incorporar o seu poder de cura.

    
Mais o que significa a serpente? A cobra representa, devido sua capacidade de trocar a pele, a renovação, a mestria no renascimento. Representa na terra o que a lua representa no céu. A cobra traz ainda em si a identificação com os órgãos masculino e feminino: seu caráter fálico é imediatamente sugerido, e como engolidora, cria a associação ao órgão da mulher.
    
A serpente é ainda associada à água, pois freqüenta locais onde existe a água e sua locomoção se assemelha ao movimento da água. Quando a serpente está mordendo a própria cauda, ela representa o oceano primordial, que circundava toda a terra. Assim a serpente é a senhora das águas, e pelo seu caráter de renovação, a senhora da Água da Vida.
    
As serpentes copulando, macho e fêmea, ressaltando o próprio caráter andrógino explicado acima, representam os pares de opostos, aqui explicitados pelo masculino e o feminino. O profeta cego Tirésias viu duas cobras copulando e as acertou com seu cajado (formando exatamente o caduceu) e foi transformado em mulher, vivendo assim por um certo período, até que encontrou as cobras e as golpeou novamente com o bastão.
    
No caduceu, o bastão representa o centro do mundo, a árvore da sabedoria na qual a serpente do gênese se enrolou para oferecer a maçã do conhecimento do bem e do mal para Eva. É interessante observar que a serpente é um animal mitológico muito utilizado para simbolizar a Medicina. Talvez essa tradição se fundamente na idéia de que ela, assim como a do Jardim do Éden, "conhece" mais coisas do que aquilo que trivialmente se sabe, uma vez que domina também o outro lado do bem, que é o mal. Desta forma, a serpente é respeitada como imagem de sabedoria, pois tanto pode ser remédio como "veneno", com poder de curar ou matar.