quinta-feira, 25 de setembro de 2014

A catapora.


O que é a catapora?

A catapora é uma doença altamente contagiosa causada pelo vírus Varicela zoster, do grupo de vírus do herpes. Há muitos tipos de herpes, mas uma coisa que todos os vírus dessa família têm em comum é a capacidade de passar por uma fase de latência no corpo, após a infecção aguda, e só depois ser reativados. 

Com a catapora, quando isso acontece, o adulto sofre de herpes zóster. 

Também conhecida como varicela, a catapora provoca uma manifestação cutânea que coça e começa com pequenas lesões. Rapidamente, essas lesões viram bolhinhas cheias de um líquido transparente, que então secam e formam casquinhas. À medida que a doença avança, novas bolhas aparecem. 

As manchas na pele costumam aparecer primeiro na cabeça, no rosto e no tronco, e depois se espalham para o resto do corpo. Às vezes podem surgir dentro da boca, como pequenas aftas, e nos órgãos genitais. Crianças podem ter de 250 a 500 bolhinhas, embora seja possível ter apenas umas poucas. 

No caso de bebês, eles tendem a ficar cansados e podem apresentar uma pequena febre. Além disso, podem perder o apetite e, nos dias que precedem a manifestação cutânea, ficar com o nariz escorrendo e um pouco de tosse. 

No Brasil, já há vacina contra a varicela, que entrou no programa nacional do governo em 2013, administrada gratuitamente em uma dose com 1 ano e 3 meses. Pelo calendário recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, a vacina é dada em duas doses, com 1 ano e depois com 1 ano e 3 meses. (Até 2013, o reforço recomendado pela SBP era entre 4 e 6 anos). A imunização previne contra formas mais graves de catapora e contra complicações. 

Como se dá o contágio?

O vírus é transmitido pelo contato entre pessoas, através de espirros, tosse, catarro, ou pelo contato com as lesões, na fase da formação das vesículas, ou bolhinhas. A maioria das crianças tem catapora bem novas, quando a doença geralmente se manifesta de uma forma mais branda, embora haja risco de complicações. Em jovens e adultos, contudo, a catapora pode ser mais séria. 

O período de incubação, isto é, o período entre o contágio e o aparecimento de sintomas, varia de duas a três semanas. A criança fica contagiosa cerca de dois dias antes das primeiras manifestações cutâneas até que elas tenham secado (algo que pode levar até 10 dias). 

Há algum risco para mulheres grávidas?

Crianças com catapora devem ser mantidas longe de gestantes que nunca tiveram a doença, já que ela pode causarproblemas para o feto. Evite também que seu filho doente entre em contato com bebês muito pequenos e crianças com alguma deficiência imunológica. 

Existe tratamento específico para a catapora?

Caso o contato com uma criança doente tenha acontecido há menos de 48 horas, e seu filho não for vacinado, fale com o pediatra, pois ele pode recomendar a imunização, que pode conseguir evitar a doença. 

Medicamentos antivirais só costumam ser administrados a crianças mais vulneráveis a problemas sérios de saúde. Mesmo assim, sempre consulte o pediatra se achar que seu filho pode estar com catapora. 

Enquanto o bebê estiver se recuperando, o melhor que você pode fazer é ajudar a aliviar a coceira nas feridinhas. Dê banhos mornos a cada três ou quatro horas e experimente colocar permanganato de potássio, maisena ou aveia (coloque uma porção em um paninho fechado) na água. O permanganato só é vendido em farmácias de manipulação, por isso você vai precisar de receita médica. 

A pasta d'água também pode ser usada para aliviar a coceira. É difícil, mas tente evitar que o bebê coce as feridinhas, o que pode retardar o processo de cura. Lesões malcuradas podem deixar cicatrizes e até levar a infecções de pele. Procure manter as unhas do seu filho bem curtinhas. Se alguma ferida infeccionar, fale com o médico, pois ele vai receitar um creme antibacteriano. 

Controle a febre com a dose recomendada pelo médico de paracetamol ou ibuprofeno. Nunca dê aspirina a crianças pequenas, já que o remédio pode provocar uma condição rara, mas potencialmente fatal, chamada síndrome de Reye. 

Se o bebê estiver muito incomodado, o pediatra poderá prescrever algum anti-histamínico para ajudar a reduzir a coceira. 

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Informações sobre a 2ª dose da Vacina contra o HPV.

Três adolescentes que passaram mal após terem sido vacinadas contra o HPV continuavam internadas em hospital de Santos, litoral de São Paulo, nesta segunda-feira (8). Por enquanto, não há previsão de alta.
Pelo menos dez adolescentes de uma escola pública de Bertioga se queixaram de reação à segunda dose da vacina contra o papilomavírus (HPV), aplicada na última quinta-feira (4), em um grupo de estudantes.
Logo após a aplicação, as meninas deram entrada no pronto-socorro de Bertioga com queixas de dor de cabeça e dificuldades para caminhar, já que não sentiam as pernas. Oito estudantes tiveram alta no mesmo dia, mas três continuavam com os sintomas, sendo transferidas primeiramente para o Hospital Santo Amaro, em Guarujá, e depois para o Guilherme Álvaro, que é uma unidade estadual, considerada de referência para a região.
De acordo com a mãe de Natália, de 13 anos de idade, a adolescente está paralisada da cintura para baixo. A menina foi levada ao hospital, após tomar a vacina, teve alta, mas precisou retornar ao local. Natalia e as outras duas meninas, que estão internadas, ambas de 12 anos de idade, sentem os mesmos sintomas: tremedeira, fortes dores de cabeça e falta de sensibilidade nas pernas.
Segundo hospital, elas passaram por testes com agulhas para medir a sensibilidade das pernas.
A Secretaria Estadual de Saúde está acompanhando de perto os casos das 11 jovens e já descartou qualquer problema com o lote de vacinas utilizado em Bertioga. De acordo com a responsável pelo setor de Imunizações da secretaria, Helena Sato, a vacinação contra o HPV vai continuar em todo o Estado. Ela disse que não há nenhuma associação dos sintomas apresentados pelas adolescentes de Bertioga com a aplicação da vacina, uma vez que o mesmo lote, composto por 320 mil doses, vem sendo aplicado desde o início do mês em estudantes de todo o Estado de São Paulo.
 Helena Sato lembrou que desde o dia 1º de setembro 20 mil meninas já foram imunizadas contra o HPV em todo o Estado e que só em Bertioga 400 adolescentes receberam a vacina, que tem como objetivo prevenir contra o câncer de colo de útero, que é a quarta causa de morte entre as mulheres. A primeira etapa da campanha foi desencadeada em março, quando 940 mil meninas foram vacinadas em todo o Estado.
Vacinação contra HPV
A vacina contra o HPV (papiloma vírus humano) faz parte do calendário nacional de imunizações e, atualmente, está disponível gratuitamente apenas para meninas entre 11 e 13 anos. A segunda dose da vacina começou a ser aplicada no dia 1º deste mês.  A vacinação será feita nos postos de saúde e em escolas públicas e particulares que mostrarem interesse em imunizar suas alunas. A primeira dose foi aplicada em março deste ano.
O vírus do HPV é transmitido por meio do contato sexual e responsável pela quase totalidade dos casos de câncer de colo do útero. Segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), esse é o segundo tumor mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama, e a segunda causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.

Fonte: noticias.r7.com

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Faculdades de Medicina no estado de São Paulo.

Algumas dicas de faculdades de medicina no estado de São Paulo, espero ajudar.
São Paulo
Sigla
Vagas 1ºano
Administração
Centro Universitário Barão de Mauá- Ribeirão Preto - SP - CUBM
CUBM
60
Privada
Centro Universitário das Faculdade Associadas de Ensino - FAE - S.João da Boa Vista/SP
FAE
60
Privada
Centro Universitário de Araraquara-SP - UNIARA
UNIARA
100
Privada
Centro Universitário de Votuporanga - UNIFEV - SP
UNIFEV
60
Privada
Centro Universitário Lusíada- Santos - UNILUS
UNILUS
100
Privada
Centro Universitário São Camilo - São Paulo/SP - SÃOCAMILO
SAOCAMILO
100
Privada
Centro Universitário Uniseb -Ribeirão Preto/SP
UNISEB
76
Privada
Faculdade Ceres - FACERES - S.José do Rio Preto - SP
FACERES
80
Privada
Faculdade das Américas - São Paulo/SP
FA
100
Privada
Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata - FACISB
FACISB
60
Privada


Faculdades de Medicina na Baixada Santista.

Boa tarde galera,
Espero que essas dicas ajudem vocês a escolher uma boa faculdade de Medicina na Baixada Santista, algumas das falculdades mais prestigiadas são:
- UNILUS
- UNIFESP
- SEESP
- UNIMES

Espero ter ajudado galerinha! 😘

A Poliomelite (Paralisia Infantil).

O que é poliomielite e paralisia infantil?


A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil quando ataca crianças, é uma infecção viral causada pelo poliovírus. A doença pode ser moderada ou severa. Nos casos mais graves a poliomielite pode levar à paralisia e morte.




Com que idade pode-se contrair poliomielite e paralisia infantil?

Pessoas de todas as idades podem contrair poliomielite, embora crianças pequenas sejam mais freqüentemente afetadas (paralisia infantil).

A contaminação acontece através do contato fecal – oral, ou pela ingestão de alimentos e/ou água contaminados. Uma pessoa infectada pelo vírus pode ou não desenvolver a doença. Porém, todas as pessoas infectadas, tanto as que apresentaram sintomas, como as que não, expulsam o vírus em grande quantidade, através das fezes. Em locais sem as mínimas condições sanitárias, a transmissão da doença é certa, sendo que as crianças, por ainda não terem hábitos de higiene, são as vítimas mais constantes.

Como o vírus é adquirido via oral, já na garganta e intestinos há a multiplicação viral. Em seguida, o vírus é disseminado através da corrente sanguínea, podendo atingir o sistema nervoso.


Como a poliomielite se espalha

A poliomielite não se espalha facilmente em comunidades com altas taxas de vacinação. Quando o poliovírus se espalha isso geralmente acontece dentro do lar. O vírus pode se propagar através de contato com objetos, privadas ou mãos. Em pessoas não vacinadas também é possível que o vírus da poliomielite se espalhe através de secreções respiratórias.


Sintomas da poliomielite

Na maioria dos casos, pessoas infectadas com o poliovírus não se sentem doentes. Algumas vezes o vírus pode causar sintomas parecidos com os da gripe pode alguns dias ou uma combinação de febre, mal-estar, sonolência, dor de cabeça, dor muscular, corpo dolorido, náusea, vômito, diarréia ou constipação, e dor de garganta. Em aproximadamente 4% dos casos, a poliomielite causa meningite, uma infecção nos revestimentos do cérebro. Em menos de 1% dos casos de poliomielite há paralisia que torna difícil mover um ou ambos os braços e pernas, e mais raramente, os músculos respiratório




Quando os sintomas da poliomielite aparecem depois da infecção?

Os sintomas da poliomielite geralmente aparecem de 6 a 14 dias depois da infecção pelo vírus, mas há casos em que demoraram só 3 dias ou mais de 35 dias.


Como e por quanto tempo a pessoa pode transmitir a poliomielite?

A poliomielite é altamente infecciosa. Somente humanos podem contrair poliomielite. Pacientes são mais infecciosos de 10 dias antes a 10 dias depois do aparecimento dos sintomas. Porém, pacientes podem espalhar a poliomielite pelo tempo que o vírus estiver no intestino e saliva. O vírus pode ser encontrado na saliva de pacientes por aproximadamente 1 semana depois do aparecimento dos sintomas e no intestino por 3 a 6 semanas.


Infecções passadas de poliomielite fazem a pessoa ficar imune?

Há três tipos de poliovírus. Infecção por um desses tipos ocasiona imunidade para toda a vida para esse tipo específico, mas não necessariamente para os outros tipos.


Tratamento para poliomielite

Não é remédios nem antibióticos específicos que sejam eficientes contra o poliovírus. Pessoas que contraem poliomielite precisam de atenção médica para avaliar as complicações potenciais da doença e para reabilitação.



Complicações associadas à poliomielite

A complicação mais séria da poliomielite é a paralisia, que geralmente afeta as pernas. A paralisia dos músculos usados na respiração e deglutição pode ocasionar morte.







Vacina para poliomielite

Existem dois tipos de vacina contra poliomielite: a oral com vírus vivo e a injetável com vírus inativo. A vacina oral para poliomielite é dada em gotas na boca. A vacina injetável é dada na perna ou braço. A programação de vacinação recomendada para crianças é de de um total de 4 doses dadas com 2 e 4 meses de idade, entre 6 e 18 meses de idade, e com 4 anos.

Existem duas vacinas anti poliomelite. A mais conhecida é a Sabin, que é ministrada via oral. No Brasil, a Sabin faz parte do calendário básico de vacinação, e é administrada aos 2, 4, 6 e 15 meses de vida da criança. Além disso, anualmente são realizadas campanhas de vacinação em nível nacional, quando são vacinadas crianças até 5 anos.

A outra vacina existente é a Salk. A Salk foi desenvolvida e já era utilizada antes da Sabin. Atualmente, ela é utilizada nos países onde a paralisia já foi totalmente erradicada, e nos casos de pessoas imunodêficientes (como as com HIV).



Prevenção da poliomielite
A única forma eficiente de controlar a poliomielite é manter a maior taxa possível de vacinação na comunidade.



Tratamento da poliomielite

Como acontece em muitas doenças por vírus, não há tratamento específico, somente cuidados gerais, como repouso rigoroso nos primeiros dias, o que reduz o risco de paralisias. Deve-se tratar a dor e a febre e as complicações que surgirem.



Franklin Delano Roosevelt, presidente dos EUA de 1933 a 1945, foi a vítima mais famosa da poliomielite




A complicação mais grave da poliomielite e que causava a morte era o comprometimento do sistema nervoso na região do bulbo e da medula responsáveis pela respiração. O acometimento desses centros levava à paralisia da musculatura respiratória e morte.

A solução veio com a invenção do pulmão de aço, um aparelho de ventilação que funcionava com pressão positiva externa que permitia às crianças continuarem respirando. Muitas crianças cresceram ligadas ao pulmão de aço e permaneceram ligadas a eles por décadas até a morte - em geral por infecções respiratórias.

A vítima mais famosa da poliomielite foi o presidente dos Estados Unidos Franklin Delano Roosevelt que governou o país por quatro mandatos de 1933 a 1945.


A situação da poliomielite no Brasil
A poliomielite foi considerada erradicada no mundo e no Brasil em 1994, 19 anos depois de a epidemiologia da poliomielite ter começado a ser estudada no Brasil. Até a década de 1980, como a cobertura vacinal era muito baixa, a poliomielite era muito freqüente no país (em torno de 2.300 casos por ano). A partir de 1980, o Brasil passou a utilizar a estratégia das campanhas de vacinação com mudança desse quadro. O número de casos confirmados começou a cair muito acentuadamente a partir do início da década de 80 chegando a 45 casos notificados, em 1983. A mortalidade também caiu bastante e a letalidade (número de casos que morreram entre todos os que apresentaram a doença) ficou em torno de 14%.¬