segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Gengivoestomatite

A gengivoestomatite é uma infecção na boca, bastante contagiosa, porém, auto-limitada, que é causada pelo vírus herpes simples tipo 1. Esta infecção é muito comum, principalmente em crianças, entre os seis meses e os cinco anos de idade. A infecção se transmite pelo contato direto entre as pessoas. O período desde o contagio até as manifestações pode se estender desde 48 horas até 10 dias. Passado este período de incubação, a criança inicia um quadro clínico acompanhado de febre elevada, presença de pequenas lesões avermelhadas e bastante dolorosas nas gengivas e na língua, além de inchaço dos lábios, mau hálito, produção excessiva e dificuldade para engolir a saliva, irritabilidade, aumento do volume dos gânglios abaixo da mandíbula, dor, sangramento na boca e recusa alimentar. Este quadro pode durar cerca de uma a duas semanas e, como consequência, pode ocorrer perda de peso, que a criança consegue recuperar rapidamente depois da melhora.
Não há uma medicação específica para se tratar gengivoestomatite. O tratamento visa manter a criança o mais confortável possível e inclui:
- Uso de antitérmicos para febre e dor (dipirona, paracetamol, ibuprofeno). Não se deve utilizar medicação que contenha ácido acetil salicílico, como AAS, Aspirina, Melhoral Infantil;
- Aplicação de líquidos antissépticos na boca e analgésicos tópicos, como géis orais que anestesiam levemente o local;
- Ingestão de líquidos, como água e sucos não cítricos para evitar a desidratação:
- Cuidados especiais com os alimentos a serem oferecidos, de preferência frios, de consistência pastosa, sem muito sal, como papas, gelatinas, sopa fria batida, frutas amassadas, lembrando que se devem evitar as frutas ácidas.
- A limpeza da boca da criança previne complicações como as infecções bacterianas, que necessitam de tratamento com antibióticos. Para isto, pode-se diluir uma solução antisséptica como Cepacol Junior, na proporção de uma colher de sopa em meio copo de água e borrifar na gengiva e na língua, após a criança se alimentar ( se engolir um pouco, não há problema). A escovação dos dentes pode ser muito difícil pois a gengiva sangra muito facilmente, devido à inflamação.
- Para prevenção, é muito importante lavar muito bem todos os brinquedos que a criança manipula e leva à boca, além de ensinar a criança a não compartilhar escovas de dente, copos, talheres e chupetas com outras crianças.
- Algumas vezes, a internação de uma criança com gengivoestomatite pode ser necessária. Como o tempo de evolução da doença pode se estender de 1 a 2 semanas, se não for possível garantir uma hidratação adequada devido à recusa da criança a aceitar líquidos, ou se houver algum fator agravante, como vômito, será necessária hidratação intravenosa com soro, em regime de internação hospitalar, até se atingir a melhora das condições clínicas da criança para prosseguir o tratamento em casa.

A obstrução das Vias Lacrimais.

A obstrução das vias lacrimais é muito comum em bebês novinhos e algumas pessoas podem confundi-la com uma conjuntivite neonatal. Os pais geralmente observam que um dos olhos do bebê apresenta um maior lacrimejamento e fica parecendo que o bebê produz mais lágrimas em um dos olhos. Associado a este fato, pode-se observar também um acúmulo de secreção amarelada no canto interno de um dos olhos e, às vezes, nos dois olhos.





Vejam na figura onde ocorre a produção e a drenagem das lágrimas: as lágrimas são produzidas em uma glândula lacrimal que fica localizada sob a pálpebra superior. As lágrimas produzidas pela glândula escorrem sobre a superfície do olho e depois são drenadas pelas vias lacrimais que conduzem as lágrimas para a parte interna do nariz. Desta forma, ocorre a limpeza e a lubrificação contínua do globo ocular.
Alguns bebês têm as vias lacrimais estreitas, o que causa uma dificuldade na drenagem das lágrimas. Na grande maioria dos casos, o calibre das vias lacrimais aumenta com o crescimento do bebê e a obstrução se resolve até no máximo um ano de idade. Enquanto isto não acontece, a conduta é fazer massagem sobre as vias lacrimais, auxiliando a drenagem das lágrimas. Esta massagem pode ser feita com o seu dedo mínimo posicionado sobre o local do canal lacrimal, realizando movimentos circulares dez vezes em sentido horário e dez vezes em sentido anti-horário, com uma leve pressão no local, para ajudar o canal lacrimal a se afrouxar.
Em algumas situações, pode ocorrer uma infecção na secreção que se acumula no local, podendo ser necessária a utilização de um colírio de antibióticos. Raramente, quando não ocorre a resolução espontânea da obstrução, o oftalmologista realiza um procedimento para a desobstrução das vias lacrimais. A tendência dos oftalmologistas hoje em dia é aguardar , realizando massagens e tratamento clínico até um ano de idade, quando a grande maioria dos casos se resolve.

Amamentação: Querer ou poder?

Os benefícios da amamentação são indiscutíveis. Nos nossos dias, a informação corre de forma rápida e abrangente, atingindo a grande parte das pessoas. Campanhas a favor da amamentação, com formadores de opinião mostrando sua própria experiência agregam mais e mais valor ao ato de amamentar, influenciando as mais diversas camadas da sociedade. Desta forma, conseguiu-se reverter de forma muito positiva a vontade das mães em darem leite materno, vontade que na década de 60 havia sido bombardeada pela indústria de leite em pó, as chamadas fórmulas lácteas. As mães ofereciam a mamadeira com a plena convicção de que o leite em pó substituiria com vantagem seu leite. Além disto, com a digestão mais difícil deste leite, os bebês dormiam mais e tudo se resolvia mais facilmente.
Em um país pobre, em que muitas vezes não se consegue garantir alimentação plena no primeiro ano de vida, os bebês acabaram ficando sem o leite materno e sem a fórmula láctea. Resultado disto: desnutrição. Alguns eram amamentados com leite de vaca in natura, o que hoje sabemos ser totalmente inadequado para o desenvolvimento cerebral dos bebês. Enfim, o leite materno acabou sendo substituído com muitas desvantagens para os bebês.
Após muito esforço de autoridades e governo, hoje temos consciência de que o leite materno é insubstituível, além de estar disponível sem custo algum para o bebê. Hoje há consciência plena das mães sobre isto, o que se pode observar no consultório, quando as mães chegam muito motivadas a amamentar seus bebês com leite materno.
Porém, mãe e filho compõem um binômio, ambos com suas próprias características. Desta forma, uma mãe pode ter um bebê que nasce com 4 kg, com uma fome de leão, e ter uma quantidade de leite que seria suficiente para um bebê de 3 kg, por exemplo. O que vai acontecer? O bebê de 4 kg vai ter fome e vai chorar. A mãe acha que algo está errado e se desespera, por não conseguir acalmar o bebê esfomeado, que não dorme e não deixa dormir.
Em outra situação, a mãe tem leite sobrando, seu bebê mama e dorme bem. Ainda sobra leite do outro seio. Daria para amamentar duas crianças ao mesmo tempo.
Qual seria a opinião destas mães sobre amamentação? Com certeza uma opinião bem diferente uma da outra. Quem tem leite sobrando e amamenta com facilidade, com certeza irá disseminar uma ideia de amamentação muito mais positiva e prazerosa do que aquela mãe que sofreu com um bebê faminto, querendo mamar o dia todo e não dando conta do recado. Uma mãe passará a ideia de que amamentar é querer, porém, para aquela cujo filho tem fome, não basta querer, é preciso poder, ou seja, ter leite suficiente.
Por este motivo, aconselho sempre muito cuidado às mães que iniciam a amamentação com relação às opiniões e conselhos de mães que já amamentaram. Cada uma delas se baseia em sua experiência pessoal, que é única. Tenha em mente que amamentar é muito importante para seu bebê. Tente amamentar exclusivamente com leite materno, mas leve em consideração que amamentar também é poder e não somente querer.

Bruxismo na infância.

Bruxismo é o ato consciente ou inconsciente de ranger os dentes durante o sono.  Apesar de causar preocupação aos pais, é bastante comum na infância, atingindo principalmente as crianças entre três e seis anos de idade, que estão ainda na primeira dentição. Nesta fase, os dentes podem estar mal posicionados devido a uma diferença cronológica na erupção dos dentes de leite, fazendo com que a criança, ao ranger os dentes, busque uma posição de equilíbrio e mais confortável.

Além da dentição, há outros fatores que também podem causar o bruxismo, como a respiração bucal (alergias respiratórias) e fatores psicológicos relacionados ao estresse causado por muitas atividades durante a infância, acompanhadas das cobranças, sejam dos pais, da escola ou mesmo a autocobrança da criança.

Há fatores externos que também podem agravar o bruxismo, como dormir de luz acesa, com a TV ligada ou ficar muitas horas no computador antes de deitar, porque todos esses estímulos sonoros e luminosos interferem no ciclo do sono. Mesmo que a criança não acorde, estes estímulos podem se tornar um gatilho para o desencadeamento do bruxismo. Por isso, um ambiente tranqüilo para o descanso ajuda no bem-estar da criança.

Apesar de muito popular, a associação entre bruxismo e verminoses não tem comprovação científica.

O bruxismo não é uma doença, e sim um distúrbio que até os seis anos de idade é considerado normal. Entretanto, após os seis anos, o constante ranger dos dentes pode gerar problemas nas gengivas, desgaste acentuado do esmalte, alterações no formato dos dentes, podendo até chegar à perda.  O bruxismo também pode causar pressão nas articulações têmporo–mandibulares, provocando dores de cabeça, dores na nuca e na coluna.  

Se o bruxismo não trouxer consigo esses desconfortos, não há motivos para preocupação. Em caso contrário, é importante procurar o odontopediatra, um especialista em odontologia infantil, que vai avaliar a mordida e as formas de correção.

Para as situações de pressão na vida diária das crianças, a terapia de apoio psicológico pode auxiliar muito. Além disso, a prática de atividades de lazer e brincadeiras, assim como as atividades esportivas e artísticas ajudam na parte emocional da criança 
reduzindo o estresse e a ansiedade, diminuindo os episódios de bruxismo.




Curiosidades sobre os dentinhos!





Quando nascem os dentes dos bebês?

Por volta do segundo trimestre de gestação, começam a se formar os primórdios dos dentes, dentro da gengiva do bebê. Ao nascimento, já há todas as raízes e por volta do quarto mês de vida, os dentes estão cobertos pelo esmalte dentário. Na maioria dos bebês, os dentes começam a nascer a partir do sexto mês, mais frequentemente por volta dos oito meses. Os primeiros dentes que nascem são os incisivos centrais inferiores, ou seja, os dois dentinhos centrais na gengiva de baixo. Aproximadamente um mês após estes primeiros dentes surgirem, nascem os dois dentinhos centrais de cima, os incisivos centrais superiores. Não é raro nascerem junto os laterais superiores e a criança passa a ter quatro dentes superiores. Em seguida, nascem os incisivos laterais inferiores, seguidos dos primeiros molares, que são dentes bem grandes mais no fundo da boca. Após os molares, vêm os caninos, que são pontudos e ficam entre os dentes da frente (incisivos) e os molares. Após os dois anos, nascem os segundos molares, completando a coleção. Ao final, há vinte dentes de leite, por volta dos três anos.


Bebês podem nascer com dentes?

É raro, mas pode acontecer de um bebê nascer com um dente. Isto pode acontecer na proporção de um para cada 2.000 recém-nascidos. Geralmente são dentes extranumerários, ou seja, há todos os dentes e mais este. É importante definir se é um dente extra, porque em geral, estes dentes são removidos, pelo risco de caírem e serem aspirados para o pulmão. Porém, no caso de não ser um dente extra, ou seja, ser um dente de leite presente ao nascimento, a conduta de retirada do dente deve ser avaliada com o dentista.


Meu bebê de quatro meses está babando muito. Será que já virão os dentes?

Apesar de algumas crianças poderem ter sua dentição se iniciando nesta idade, isto é raro. Todas as crianças passam a babar muito por volta do quarto mês de idade, porque nesta fase existe um grande aumento normal na produção de saliva. Algumas chegam até mesmo a engasgar com este excesso salivar. Isto não se relaciona com a chegada dos dentes nesta fase.


Minha criança de nove meses ainda não tem dentes. Será que há algo errado?

Há uma grande variação na época em que os primeiros dentes começam a nascer. Em média os primeiros dentes nascem por volta dos seis meses, porém, a partir de um mês de idade até um ano e meio considera-se um período normal para o nascimento dos primeiros dentes. Ou seja, aos nove meses, um bebê sem nenhum dente é perfeitamente normal.


É verdade que quando nascem os dentes, a criança tem febre e diarreia?

A literatura médica não costuma relacionar sintomas de febre, resfriados ou diarreia com o nascimento dos dentes. Porém, na prática, o que se observa é que, em algumas crianças, na fase em que nascem os dentes, há sintomas concomitantes. Geralmente são sintomas leves, como o intestino mais solto, com assaduras frequentes, por exemplo. Há crianças que parecem ter uma queda de resistência nesta fase, ficando mais suscetíveis a apresentar viroses respiratórias, como resfriados. Nestas situações, a febre costuma acompanhar o quadro. Portanto, uma criança com febre alta ou uma diarreia intensa, necessita de uma avaliação pediátrica, não sendo correto atribuir-se tudo aos dentes que estão nascendo. Nestes casos, provavelmente há uma infecção.


Puxar a orelha pode ser sinal de que o dente está vindo?

Sim, esta é uma verdade. Na fase de nascimento dos dentes, é muito frequente as crianças puxarem a orelha, ou enfiarem o dedinho dentro da orelha, como se algo estivesse incomodando. Na verdade, isto ocorre porque a dor se reflete da região dos dentes para a orelha. Mas a criança continua alegre e animada. Se a criança tem uma infecção de ouvido, além da dor, há febre alta e persistente, com prostração, além do incômodo na região da orelha.


O que fazer quando o bebê está muito irritado na fase de nascimento dos dentes?

Há crianças que realmente sofrem muito nesta fase. Muitas deixam de comer, não conseguem aceitar a colher e voltam a só querer leite. Outras, não aceitam mais alimentos sólidos e só querem papas. Algumas crianças voltam a babar muito e acordam chorando no meio da noite. É curioso observar como há variação de uma criança para a outra. Já vi crianças no consultório com oito dentes nascendo ao mesmo tempo e a mãe nem sabia, de tão tranquila que a criança estava. Infelizmente, outras, sofrem dente a dente.
O que fazer? Basicamente, deve-se tentar amenizar a dor. Para isto, há dois tipos de recursos: os anestésicos tópicos, tipo Nenê dent, ou os analgésicos por via oral, tipo Acetaminofen ( Tylenol, Pratium) ou Ibuprofeno (Alivium, Doraliv), este último para os maiores de seis meses.


Se a intenção é aliviar a dor na hora da refeição, pode-se aplicar uma quantidadepequena de gel anestésico, uns quinze minutos antes de oferecer a comida, para que a gengiva já esteja mais amortecida. Se a necessidade é de se manter a dor controlada por várias horas, como durante a noite, o melhor é dar uma dose de medicamento por via oral, cuja duração é mais longa.
Dar mordedores para o bebê sempre pode ajudar. Os mordedores que têm gel e vão para o congelador, acabam fazendo um bom efeito, porque o geladinho acaba também aliviando a dor.



Que cuidados devo ter com os dentinhos de leite?

Logo que os dentes nascem, deve-se iniciar sua higiene, com uma escovinha macia e água. Eu costumo indicar a escova de dentes da marca MAM, que é bem pequena e macia. Não é necessário o uso de creme dental nesta idade tão precoce. A simples escovação é suficiente para manter os dentes limpos. Logicamente, se for possível, a escovação após todas as refeições é sempre indicada. Porém, o horário mais importante para se escovar os dentes da criança é o horário noturno, uma vez que durante a noite a produção de saliva é muito baixa, facilitando o aparecimento de placas bacterianas. Depois que a criança escovou os dentes, não deveria mais comer ou beber nada. Há crianças que mamam para dormir e dificilmente se consegue escovar seus dentes após adormecerem. Neste caso, se for dado leite após a escovação, a recomendação é que seja leite puro, sem açúcar ou qualquer produto adicionado ao leite.










Qual creme dental devo usar?

Quando a criança cresce um pouco, por volta de um ano, já fica mais difícil escovar seus dentes, pois há relutância com a escova e o ato da escovação. Nesta hora, pode-se iniciar o uso de um creme dental sem flúor, pois as crianças pequenas não conseguem cuspir após a escovação e engolem o creme dental. Se engolirem flúor em excesso, podem ocorrer manchas nos dentes, situação conhecida por fluorose. Em geral, até os quatro anos de idade, mantém-se o creme sem flúor. Há algumas marcas no mercado, como o gel dental sem flúor da Weleda, ou o Malvatrikids Baby, do laboratório Daudt. Recomenda-se utilizar a quantidade equivalente ao tamanho de uma ervilha. 












A partir dos quatro a cinco anos, quando já aprendem a cuspir, utiliza-se um creme dental infantil, que possui a metade da quantidade de flúor dos cremes dentais de adultos. 






Quando devo levar minha criança ao dentista?
A Academia Americana de Pediatria recomenda que a primeira avaliação pelo dentista seja feita por volta dos três anos, quando já se completou a dentição. Até esta hora, o pediatra deverá orientar os cuidados de higiene adequados e observar alguma situação que necessite avaliação mais precoce do odontopediatra. A American Dental Association, por sua vez, recomenda uma primeira avaliação por volta de um ano de idade.

Dicas para papais e mamães!


Resoluções Saudáveis de Ano Novo Para Crianças




Estas são dicas de Ano Novo da Academia Americana de Pediatria. Leia com sua criança e procure ajudá-la a tentar colocar em prática a partir deste ano!



Crianças com idade pré-escolar

  • Eu arrumarei meus brinquedos, guardando nos seus devidos lugares.
  • Eu escovarei meus dentes duas vezes ao dia, e lavarei minhas mãos antes e depois de comer.
  • Eu não mexerei com cachorros ou outros animais de estimação – mesmo os amigáveis. Eu manterei meus dedos e meu rosto longe de suas bocas.



Crianças de 5 a 12 anos de idade

  • Eu beberei leite semidesnatado e água todos os dias e somente beberei refrigerantes e sucos de frutas em ocasiões especiais.
  • Eu aplicarei protetor solarantes de sair em dias de sol forte. Eu tentarei ficar na sombra sempre que possível e usarei um boné e óculos escuros, especialmente quando estiver praticando esportes.
  • Eu tentarei encontrar um esporte ( como basquete ou futebol) ou uma atividade ( como brincar de pega-pega, pular corda, dançar ou andar de bicicleta) que eu goste e praticá-la pelo menos três vezes por semana!
  • Eu sempre usarei capacete quando andar de bicicleta.
  • Eu colocarei meu cinto de segurança sempre que entrar no carro. Eu sentarei no banco traseiro e usarei um boosterseat (banco de elevação) até que minha altura permita que eu use o cinto de segurança sentado diretamente no banco.
  • Eu serei legal com as outras crianças. Eu serei amigávelcom crianças que precisam de amigos – como aquelas mais tímidas ou as que são novas na escola.
  • Eu nunca darei informações pessoais, como meu nome, meu endereço de casa, o nome da minha escola ou o meu telefone na internet .Também, eu nunca mandarei uma foto minha para alguém com quem eu esteja conversando pelo computador sem a permissão dos meus pais.



Crianças de 13 anos de idade ou mais

  • Eu tentarei comer duas porções de frutas e duas porções de vegetais todos os dias e beberei refrigerantes somente em ocasiões especiais.
  • Eu cuidarei do meu corpo através da atividade física e boa nutrição.
  • Eu escolherei programas de televisão e vídeo games sem violência e gastarei somente uma a duas horas por dia – no máximo – nestas atividades.
  • Eu ajudarei minha comunidade – sendo voluntário, trabalhando em grupos comunitários ou me unindo a um grupo que ajude pessoas com necessidades.
  • Quando eu me sentir nervosoou estressado, eu darei um tempo e acharei maneiras construtivas de lidar com o estresse, como me exercitando, lendo, escrevendo ou discutindo meu problema com meus pais ou um amigo.
  • Quando estiver diante de uma decisão difícil, eu conversarei sobre minhas escolhas com um adulto em quem eu confie.
  • Quando eu perceber que meus amigos estão escolhendo e mostrando comportamentos arriscados, conversarei com um adulto confiável e acharei uma maneira de ajuda-los.
  • Eu serei cuidadoso sobre quem eu escolho paranamorar e sempre tratarei a outra pessoa com respeito, sem violência. Eu esperarei o mesmo comportamento de volta.
  • Eu resistirei à pressão de companheiros para experimentar álcool e drogas.
  • Eu não usarei o telefone celular ou escreverei mensagens de texto enquanto estiver dirigindo e sempre usarei cinto de segurança.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Curiosidades sobre bebês prematuros.

O que é bebê prematuro?

Bebê prematuro é aquele que nasce antes de completar 38 semanas de gestação.
Existem os casos de bebês:

- Extremamente prematuros - que nascem com menos de 30 semanas de gestação;
- Moderadamente prematuros - que nascem entre 31 e 36 semanas de gestação;
- Prematuros limítrofes - que nascem entre 37 e 38 semanas de gestação.

O bebê prematuro, em geral, permanece durante certo tempo numa incubadora. Trata-se de um aparelho cuja a temperatura é mantida constante e no qual o bebê pode receber oxigênio para facilitar sua respiração. Como está mais propício a contrair infecções , o prematuro tem na incubadora o ambiente ideal para os seus primeiros dias de vida.





Dicas:


O primeiro passo é manter a produção do leite. Depois dos primeiros dias após o parto, é necessário que o bebê esteja sugando o peito para que a produção de leite seja mantida. Entretanto, nesta época, geralmente os bebês prematuros, principalmente os muito pequenos, estão impedidos de fazê-lo. Neste período, a mãe pode manter a produção fazendo regularmente o esvaziamento dos seios, manualmente ou com bombas de tirar leite. Mesmo não sendo tão eficientes quanto a sucção do recém-nascido, estes métodos são capazes de manter a lactação. A mãe deve se alimentar adequadamente, beber bastante líquidos e procura repousar sempre que possível. Assim que o bebê estiver em condições, deverá ser colocado ao seio. Mesmo que a quantidade de leite não seja ainda suficiente para alimentá-lo, não há razão para desanimar: a medida que a criança sugar o seio, ela irá estimular a produção de mais e mais leite. O bebê não ficará sem alimentação - existem recursos para substituir o leite materno enquanto o bebê não puder mamar no peito. Além disso, o leite materno extraído poderá ser administrado ao bebê, enquanto ele não tiver forças para sugar o peito. Os médicos e enfermeiras da UTI poderão ajudar as mães nesta tarefa manter a lactação e iniciar a alimentação no seio materno. Mesmo não sendo tão fácil como pode parecer, com o apoio do pai do bebê e da família, confiança em sua capacidade de
amamentar e a ajuda da equipe da UTI, a mãe do prematuro poderá vir a amamentar.




Conversas:


Prematuros - A luta pela Vida
As principais perguntas e repostas, do Bate-Papo com a Psicóloga Neonatal Claudia M. Gonçalves


Obs: Como algumas das perguntas foram feitas reservadamente à Claudia M.Gonçalves, tomamos a liberdade de omitir os nomes destes participantes. Da mesma forma algumas perguntas não dizem respeito a mulheres gestantes, mas foram consideradas de utilidade e por isso foram também publicadas.


Dra. Claudia - Eu sou Claudia M. Gonçalves, Psicóloga Neonatal e estou à disposição para responder às perguntas de vocês sobre Prematuros.

Monica - Gostaria de saber quando podemos ter certeza que um bebê prematuro de 30 semanas, nascido com 830 grs., não terá seqüelas?

Dra. Claudia - Não podemos ter certeza quanto aos riscos de seqüelas de um bebê prematuro, pois cada um tem um potencial de desenvolvimento muito particular e, estes pequeninos surpreendem muito. É preciso ficar atenta ao desenvolvimento neuropsicomotor do bebê. Em caso da necessidade de uma avaliação, existem psicólogas que realizam.

Daniela - Com quantos meses de gestação já podemos saber se o bebê irá nascer prematuro?

Dra. Claudia - É preciso realizar o pré-natal para evitar problemas, porém nascimento de bebê prematuro não dá para prever. Só dá para prever, caso a mãe tenha algum problema detectado nos exames pré-natais. O médico, neste caso, indica um parto antecipado.

Monica - Gostaria de saber se existe necessidade de visitar um neorologista e por quanto tempo?

Dra. Claudia - Caso o bebê nasça prematuro é bom desde o início ter o acompanhamento com especialistas de várias áreas como: Psicólogo, Neurologista, Fisioterapeuta, Oftalmogista, Fonoaudiologista, etc e mais aqueles que seu médico indicar.

Daniela - Cólicas leves são normais ou há indício de que o bebê será prematuro?

Dra. Claudia - É normal sentir um pouco de contrações, mas é sempre bom estar comunicando ao seu ginecologista.

Monica - Quais os riscos Oftalmológicos para o meu bebê, já que ele recebeu oxigênio na incubadora? E para audição? Não fizeram qualquer exame especifico na maternidade, existe algum teste que posso fazer em casa ?

Dra. Claudia - O seu Neonatologista que recebeu seu bebê ao nascer, ele indicará se existe a necessidade de procurar os especilistas e quais. Existem testes de audição que são realizados logo após a alta hospitalar, pois quanto antes realizado melhor, caso exista algum problema quanto antes detectado, o tratamento pode ser iniciado bem cedo. Fique atenta também ao desenvolvimento motor de seu bebê, procure saber mais sobre estas fases para poder acompanhar se existe algum atraso de sua filha. Qualquer problema notado, procure seu médico e converse com ele.

Daniela - Estou fazendo pré-natal desde o início da gestação e o meu médico ainda não me pediu nenhum exame extra, isso é um bom sinal ou está muito cedo? Estou de 6 meses.

Dra. Claudia - É muito bom estar fazendo o pré-natal desde o início e, normalmente, os exames solicitados pelos médicos são os de rotina, por exemplo: sangue, urina, ultra-som, mas tudo depende de cada médico e de seu estado. Converse com seu médico e fale sobre suas dúvidas, garanto que sairá bem mais tranqüila.

Daniela - Minha consulta está marcada para o dia 20 de novembro, devo ir antes ou não? As cólicas que sinto são curtíssimas e bem espassadas uma da outra.

Dra. Claudia - Sim, procure seu médico o mais rápido possível, assim ele poderá, se necessário, solicitar algum exame para saber o que realmente são essas cólicas.

Monica - O pediatra tem condições de me informar estas fases ou devo procurar um especialista? Qual?

Dra. Claudia - Sim. Seu pediatra poderá estar te informando mais sobre cada fase de desenvolvimento de uma criança, mas não se atenha somente a esta fonte, pesquise livros, leia bastante revista, assim poderá ter mais segurança sobre tudo que precisa saber. Existem Psicólogos que realizam avaliação neuropsicomotora em bebês, assim os pais podem se sentir mais seguros quanto ao desenvolvimento de seu filho.

Daniela - Gostaria de saber se é possível ter uma noção se meu bebê nascerá prematuro (de 7 meses/8 meses). Morro de medo dela nascer com 8 meses?

Dra. Claudia - Fique tranqüila e acredite que seu bebê nascerá com nove meses, é essencial que se sinta segura e passe confiança para ele. Converse com ele, ouça música para relaxar e com pensamento positivo tudo dará certo. Curta bastante, comunique-se com ele sempre que possível, pois o bebê a partir dos 4 meses de gestação já é capaz de se comunicar com a mãe, então é só fazer para sentir os resultados.

Daniela - Tem alguma dica para as gestantes, algum conselho?

Dra. Claudia - A gestação é um período da vida da mulher muito especial, onde as mulheres costumam se sentir mais sensíveis, ficam mais bonitas, pois estão gerando uma vida. Todas devem aproveitar este momento, não devendo ficar muito preocupada com o que acontecerá, pois a mulher tem um conhecimento intuitivo, instintivo que facilitam e ajudam o desempenho do papel materno.

Silvia - O meu bebê foi prematuro, nasceu de 6 meses, será que são mais ativos que os outros?

Dra. Claudia - O bebê ao nascer vive todas as emoções dos pais, já que ele ainda não tem seu próprio EU (personalidade). Procure ver no ambiente de vocês como está a casa, a relação entre vocês (marido e mulher), se existe muita agitação ao redor. Vocês podem estar transmitindo essa agitação toda para ele, procurem passar mais confiança e tranqüilidade ao bebê e, o que ajuda muito é colocar música clássica para o bebê acalmar.

Sinthia - Tenho uma menina de 2 anos e 5 meses, desde bebê ela é muito interessada pelas coisas, muito esperta. Eu gostaria de saber se isto tem haver com a estimulação que damos para ela ou é da personalidade?

Dra. Claudia - Com certeza a estimulação é fundamental para o desenvolvimento do cérebro e quanto mais estimulado mais o seu cérebro vai conectar os neurônios e se desenvolver mais rapidamente.

S. - Eu vejo bebês quietinhos e a minha nunca foi. Quando a minha filha aprendeu a caminhar não parava um minuto, não podia fazer nada com ela junto. Ás vezes, gostaria que fosse mais calminha, então me pergunto será que é porque sempre conversávamos com ela e deixávamos ela descobrir tudo na volta?

Dra. Claudia - A estimulação não causa hiperatividade e, sim segurança para estar descobrindo o mundo. Se você tem dúvida ou se sentirá mais tranqüila,procure um psicólogo para uma avaliação.

Sinthia - Saberia me dizer algo sobre estimulação de bebês e crianças?

Dra. Claudia - Estimulação é proporcionar aos bebês se utilizarem dos sentidos, visão,audição, tato, paladar e olfato que desta forma estão descobrindo e florescendo para o mundo. Esses atos são espontâneos, se o ambiente que ele estiver permita experimentar. Existem bebês que apresentam algum problema, por motivos variados, então precisam ser estimulados por especialistas como por exemplo, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e outros dependendo do caso. Sabemos que uma relação saudável de confiança entre a mãe e a criança, o desenvolvimento é muito bom. Estimulação para crianças é trazer de volta experiências que renovem e fortaleçam sua consciência dos sentidos que descobriram quando bebês.

Daniela - Temos um amigo que o bebê dele nasceu prematuro e, quando a bolsa e a placenta estouraram o bebê engoliu sangue e teve que passar por várias cirurgias, mas depois de tudo isso, infelizmente não sobreviveu.

Dra. Claudia - Apesar de todos os avanços tecnológicos e de humanização no atendimento aos prematuros, têm uns que não sobrevivem. Aí, entra a história de vida de cada um, que independem de tudo que podemos explicar com a razão.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

A catapora.


O que é a catapora?

A catapora é uma doença altamente contagiosa causada pelo vírus Varicela zoster, do grupo de vírus do herpes. Há muitos tipos de herpes, mas uma coisa que todos os vírus dessa família têm em comum é a capacidade de passar por uma fase de latência no corpo, após a infecção aguda, e só depois ser reativados. 

Com a catapora, quando isso acontece, o adulto sofre de herpes zóster. 

Também conhecida como varicela, a catapora provoca uma manifestação cutânea que coça e começa com pequenas lesões. Rapidamente, essas lesões viram bolhinhas cheias de um líquido transparente, que então secam e formam casquinhas. À medida que a doença avança, novas bolhas aparecem. 

As manchas na pele costumam aparecer primeiro na cabeça, no rosto e no tronco, e depois se espalham para o resto do corpo. Às vezes podem surgir dentro da boca, como pequenas aftas, e nos órgãos genitais. Crianças podem ter de 250 a 500 bolhinhas, embora seja possível ter apenas umas poucas. 

No caso de bebês, eles tendem a ficar cansados e podem apresentar uma pequena febre. Além disso, podem perder o apetite e, nos dias que precedem a manifestação cutânea, ficar com o nariz escorrendo e um pouco de tosse. 

No Brasil, já há vacina contra a varicela, que entrou no programa nacional do governo em 2013, administrada gratuitamente em uma dose com 1 ano e 3 meses. Pelo calendário recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, a vacina é dada em duas doses, com 1 ano e depois com 1 ano e 3 meses. (Até 2013, o reforço recomendado pela SBP era entre 4 e 6 anos). A imunização previne contra formas mais graves de catapora e contra complicações. 

Como se dá o contágio?

O vírus é transmitido pelo contato entre pessoas, através de espirros, tosse, catarro, ou pelo contato com as lesões, na fase da formação das vesículas, ou bolhinhas. A maioria das crianças tem catapora bem novas, quando a doença geralmente se manifesta de uma forma mais branda, embora haja risco de complicações. Em jovens e adultos, contudo, a catapora pode ser mais séria. 

O período de incubação, isto é, o período entre o contágio e o aparecimento de sintomas, varia de duas a três semanas. A criança fica contagiosa cerca de dois dias antes das primeiras manifestações cutâneas até que elas tenham secado (algo que pode levar até 10 dias). 

Há algum risco para mulheres grávidas?

Crianças com catapora devem ser mantidas longe de gestantes que nunca tiveram a doença, já que ela pode causarproblemas para o feto. Evite também que seu filho doente entre em contato com bebês muito pequenos e crianças com alguma deficiência imunológica. 

Existe tratamento específico para a catapora?

Caso o contato com uma criança doente tenha acontecido há menos de 48 horas, e seu filho não for vacinado, fale com o pediatra, pois ele pode recomendar a imunização, que pode conseguir evitar a doença. 

Medicamentos antivirais só costumam ser administrados a crianças mais vulneráveis a problemas sérios de saúde. Mesmo assim, sempre consulte o pediatra se achar que seu filho pode estar com catapora. 

Enquanto o bebê estiver se recuperando, o melhor que você pode fazer é ajudar a aliviar a coceira nas feridinhas. Dê banhos mornos a cada três ou quatro horas e experimente colocar permanganato de potássio, maisena ou aveia (coloque uma porção em um paninho fechado) na água. O permanganato só é vendido em farmácias de manipulação, por isso você vai precisar de receita médica. 

A pasta d'água também pode ser usada para aliviar a coceira. É difícil, mas tente evitar que o bebê coce as feridinhas, o que pode retardar o processo de cura. Lesões malcuradas podem deixar cicatrizes e até levar a infecções de pele. Procure manter as unhas do seu filho bem curtinhas. Se alguma ferida infeccionar, fale com o médico, pois ele vai receitar um creme antibacteriano. 

Controle a febre com a dose recomendada pelo médico de paracetamol ou ibuprofeno. Nunca dê aspirina a crianças pequenas, já que o remédio pode provocar uma condição rara, mas potencialmente fatal, chamada síndrome de Reye. 

Se o bebê estiver muito incomodado, o pediatra poderá prescrever algum anti-histamínico para ajudar a reduzir a coceira. 

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Informações sobre a 2ª dose da Vacina contra o HPV.

Três adolescentes que passaram mal após terem sido vacinadas contra o HPV continuavam internadas em hospital de Santos, litoral de São Paulo, nesta segunda-feira (8). Por enquanto, não há previsão de alta.
Pelo menos dez adolescentes de uma escola pública de Bertioga se queixaram de reação à segunda dose da vacina contra o papilomavírus (HPV), aplicada na última quinta-feira (4), em um grupo de estudantes.
Logo após a aplicação, as meninas deram entrada no pronto-socorro de Bertioga com queixas de dor de cabeça e dificuldades para caminhar, já que não sentiam as pernas. Oito estudantes tiveram alta no mesmo dia, mas três continuavam com os sintomas, sendo transferidas primeiramente para o Hospital Santo Amaro, em Guarujá, e depois para o Guilherme Álvaro, que é uma unidade estadual, considerada de referência para a região.
De acordo com a mãe de Natália, de 13 anos de idade, a adolescente está paralisada da cintura para baixo. A menina foi levada ao hospital, após tomar a vacina, teve alta, mas precisou retornar ao local. Natalia e as outras duas meninas, que estão internadas, ambas de 12 anos de idade, sentem os mesmos sintomas: tremedeira, fortes dores de cabeça e falta de sensibilidade nas pernas.
Segundo hospital, elas passaram por testes com agulhas para medir a sensibilidade das pernas.
A Secretaria Estadual de Saúde está acompanhando de perto os casos das 11 jovens e já descartou qualquer problema com o lote de vacinas utilizado em Bertioga. De acordo com a responsável pelo setor de Imunizações da secretaria, Helena Sato, a vacinação contra o HPV vai continuar em todo o Estado. Ela disse que não há nenhuma associação dos sintomas apresentados pelas adolescentes de Bertioga com a aplicação da vacina, uma vez que o mesmo lote, composto por 320 mil doses, vem sendo aplicado desde o início do mês em estudantes de todo o Estado de São Paulo.
 Helena Sato lembrou que desde o dia 1º de setembro 20 mil meninas já foram imunizadas contra o HPV em todo o Estado e que só em Bertioga 400 adolescentes receberam a vacina, que tem como objetivo prevenir contra o câncer de colo de útero, que é a quarta causa de morte entre as mulheres. A primeira etapa da campanha foi desencadeada em março, quando 940 mil meninas foram vacinadas em todo o Estado.
Vacinação contra HPV
A vacina contra o HPV (papiloma vírus humano) faz parte do calendário nacional de imunizações e, atualmente, está disponível gratuitamente apenas para meninas entre 11 e 13 anos. A segunda dose da vacina começou a ser aplicada no dia 1º deste mês.  A vacinação será feita nos postos de saúde e em escolas públicas e particulares que mostrarem interesse em imunizar suas alunas. A primeira dose foi aplicada em março deste ano.
O vírus do HPV é transmitido por meio do contato sexual e responsável pela quase totalidade dos casos de câncer de colo do útero. Segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), esse é o segundo tumor mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama, e a segunda causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.

Fonte: noticias.r7.com

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Faculdades de Medicina no estado de São Paulo.

Algumas dicas de faculdades de medicina no estado de São Paulo, espero ajudar.
São Paulo
Sigla
Vagas 1ºano
Administração
Centro Universitário Barão de Mauá- Ribeirão Preto - SP - CUBM
CUBM
60
Privada
Centro Universitário das Faculdade Associadas de Ensino - FAE - S.João da Boa Vista/SP
FAE
60
Privada
Centro Universitário de Araraquara-SP - UNIARA
UNIARA
100
Privada
Centro Universitário de Votuporanga - UNIFEV - SP
UNIFEV
60
Privada
Centro Universitário Lusíada- Santos - UNILUS
UNILUS
100
Privada
Centro Universitário São Camilo - São Paulo/SP - SÃOCAMILO
SAOCAMILO
100
Privada
Centro Universitário Uniseb -Ribeirão Preto/SP
UNISEB
76
Privada
Faculdade Ceres - FACERES - S.José do Rio Preto - SP
FACERES
80
Privada
Faculdade das Américas - São Paulo/SP
FA
100
Privada
Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata - FACISB
FACISB
60
Privada


Faculdades de Medicina na Baixada Santista.

Boa tarde galera,
Espero que essas dicas ajudem vocês a escolher uma boa faculdade de Medicina na Baixada Santista, algumas das falculdades mais prestigiadas são:
- UNILUS
- UNIFESP
- SEESP
- UNIMES

Espero ter ajudado galerinha! 😘

A Poliomelite (Paralisia Infantil).

O que é poliomielite e paralisia infantil?


A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil quando ataca crianças, é uma infecção viral causada pelo poliovírus. A doença pode ser moderada ou severa. Nos casos mais graves a poliomielite pode levar à paralisia e morte.




Com que idade pode-se contrair poliomielite e paralisia infantil?

Pessoas de todas as idades podem contrair poliomielite, embora crianças pequenas sejam mais freqüentemente afetadas (paralisia infantil).

A contaminação acontece através do contato fecal – oral, ou pela ingestão de alimentos e/ou água contaminados. Uma pessoa infectada pelo vírus pode ou não desenvolver a doença. Porém, todas as pessoas infectadas, tanto as que apresentaram sintomas, como as que não, expulsam o vírus em grande quantidade, através das fezes. Em locais sem as mínimas condições sanitárias, a transmissão da doença é certa, sendo que as crianças, por ainda não terem hábitos de higiene, são as vítimas mais constantes.

Como o vírus é adquirido via oral, já na garganta e intestinos há a multiplicação viral. Em seguida, o vírus é disseminado através da corrente sanguínea, podendo atingir o sistema nervoso.


Como a poliomielite se espalha

A poliomielite não se espalha facilmente em comunidades com altas taxas de vacinação. Quando o poliovírus se espalha isso geralmente acontece dentro do lar. O vírus pode se propagar através de contato com objetos, privadas ou mãos. Em pessoas não vacinadas também é possível que o vírus da poliomielite se espalhe através de secreções respiratórias.


Sintomas da poliomielite

Na maioria dos casos, pessoas infectadas com o poliovírus não se sentem doentes. Algumas vezes o vírus pode causar sintomas parecidos com os da gripe pode alguns dias ou uma combinação de febre, mal-estar, sonolência, dor de cabeça, dor muscular, corpo dolorido, náusea, vômito, diarréia ou constipação, e dor de garganta. Em aproximadamente 4% dos casos, a poliomielite causa meningite, uma infecção nos revestimentos do cérebro. Em menos de 1% dos casos de poliomielite há paralisia que torna difícil mover um ou ambos os braços e pernas, e mais raramente, os músculos respiratório




Quando os sintomas da poliomielite aparecem depois da infecção?

Os sintomas da poliomielite geralmente aparecem de 6 a 14 dias depois da infecção pelo vírus, mas há casos em que demoraram só 3 dias ou mais de 35 dias.


Como e por quanto tempo a pessoa pode transmitir a poliomielite?

A poliomielite é altamente infecciosa. Somente humanos podem contrair poliomielite. Pacientes são mais infecciosos de 10 dias antes a 10 dias depois do aparecimento dos sintomas. Porém, pacientes podem espalhar a poliomielite pelo tempo que o vírus estiver no intestino e saliva. O vírus pode ser encontrado na saliva de pacientes por aproximadamente 1 semana depois do aparecimento dos sintomas e no intestino por 3 a 6 semanas.


Infecções passadas de poliomielite fazem a pessoa ficar imune?

Há três tipos de poliovírus. Infecção por um desses tipos ocasiona imunidade para toda a vida para esse tipo específico, mas não necessariamente para os outros tipos.


Tratamento para poliomielite

Não é remédios nem antibióticos específicos que sejam eficientes contra o poliovírus. Pessoas que contraem poliomielite precisam de atenção médica para avaliar as complicações potenciais da doença e para reabilitação.



Complicações associadas à poliomielite

A complicação mais séria da poliomielite é a paralisia, que geralmente afeta as pernas. A paralisia dos músculos usados na respiração e deglutição pode ocasionar morte.







Vacina para poliomielite

Existem dois tipos de vacina contra poliomielite: a oral com vírus vivo e a injetável com vírus inativo. A vacina oral para poliomielite é dada em gotas na boca. A vacina injetável é dada na perna ou braço. A programação de vacinação recomendada para crianças é de de um total de 4 doses dadas com 2 e 4 meses de idade, entre 6 e 18 meses de idade, e com 4 anos.

Existem duas vacinas anti poliomelite. A mais conhecida é a Sabin, que é ministrada via oral. No Brasil, a Sabin faz parte do calendário básico de vacinação, e é administrada aos 2, 4, 6 e 15 meses de vida da criança. Além disso, anualmente são realizadas campanhas de vacinação em nível nacional, quando são vacinadas crianças até 5 anos.

A outra vacina existente é a Salk. A Salk foi desenvolvida e já era utilizada antes da Sabin. Atualmente, ela é utilizada nos países onde a paralisia já foi totalmente erradicada, e nos casos de pessoas imunodêficientes (como as com HIV).



Prevenção da poliomielite
A única forma eficiente de controlar a poliomielite é manter a maior taxa possível de vacinação na comunidade.



Tratamento da poliomielite

Como acontece em muitas doenças por vírus, não há tratamento específico, somente cuidados gerais, como repouso rigoroso nos primeiros dias, o que reduz o risco de paralisias. Deve-se tratar a dor e a febre e as complicações que surgirem.



Franklin Delano Roosevelt, presidente dos EUA de 1933 a 1945, foi a vítima mais famosa da poliomielite




A complicação mais grave da poliomielite e que causava a morte era o comprometimento do sistema nervoso na região do bulbo e da medula responsáveis pela respiração. O acometimento desses centros levava à paralisia da musculatura respiratória e morte.

A solução veio com a invenção do pulmão de aço, um aparelho de ventilação que funcionava com pressão positiva externa que permitia às crianças continuarem respirando. Muitas crianças cresceram ligadas ao pulmão de aço e permaneceram ligadas a eles por décadas até a morte - em geral por infecções respiratórias.

A vítima mais famosa da poliomielite foi o presidente dos Estados Unidos Franklin Delano Roosevelt que governou o país por quatro mandatos de 1933 a 1945.


A situação da poliomielite no Brasil
A poliomielite foi considerada erradicada no mundo e no Brasil em 1994, 19 anos depois de a epidemiologia da poliomielite ter começado a ser estudada no Brasil. Até a década de 1980, como a cobertura vacinal era muito baixa, a poliomielite era muito freqüente no país (em torno de 2.300 casos por ano). A partir de 1980, o Brasil passou a utilizar a estratégia das campanhas de vacinação com mudança desse quadro. O número de casos confirmados começou a cair muito acentuadamente a partir do início da década de 80 chegando a 45 casos notificados, em 1983. A mortalidade também caiu bastante e a letalidade (número de casos que morreram entre todos os que apresentaram a doença) ficou em torno de 14%.¬